Até agora não entendo o por que, mas cheguei a conclusão que o pior lugar para se trabalhar é em uma companhia aérea. Digo isso pelas observações que fiz durante as viagens.
Em todos os aeroportos, sem exceção, os funcionários e funcionárias estavam irritados, bravos, de cara-feia e, algumas vezes, sendo estúpidos entre eles e com os clientes.
O caminho sagrado dos mal-humorados começa quando você bota o pé para dentro do aeroporto e vai atrás de um carrinho. Sempre tem aquele funcionário que arruma os carrinhos no local e, quando você pega um, fica de cara feia porque você desarrumou o serviço dele. Meu amigo, assim é a vida de um carrinho e esse, é o seu trabalho.
Na sequência vem mais uma saga: o check-in.
Passagem, passaporte, RG, despacho de bagagem e a funcionária ali, séria e louca para despachar não só a sua mala, mas todos da fila. E para o inferno.
Depois do raio-x e das revistas dos policiais - alias vou postar uma matéria especifica sobre alfândegas no exterior - você finalmente entra e senta no avião.
Agora faço um parêntese para não ser injusto. Nas viagens nacionais, dei sorte de voar com comissárias e comissários educados e sorridentes. Fecha o parêntese.
Não vou tecer maiores comentários, só vou relatar um caso que vi no avião da Ibéria no vôo São Paulo-Madrid. As comissárias da Ibéria pareciam que tinham brigado com os respectivos namorados e maridos antes de embarcarem. Todas, sem exceção, de cara fechada. A uma certa altura do vôo, depois do jantar, uma delas passou servindo o café. A chegar perto de um passagem, a xicara virou em cima do sujeito. Acredite, ela nem se desculpou, saiu batendo as tamancas, pegou um monte de guardanapos de papel e jogou em cima do cara. Virou e foi-se embora.
O cidadão, agora totalmente cafeínado, se limitou a limpar e deixar pra lá. Afinal, com um monte de aeromoças espanholas à beira de um ataque de nervos seria bem capaz de uma delas abrir a porta do avião e jogar alguém lá pra baixo. Sem escalas.
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