Na semana passada embarquei para Brasília à partir de Viracopos. Já tinha um tempo que não visitava esse aeroporto, apesar de ser quase do lado de casa. Foi uma grata surpresa ao constatar as inúmeras mudanças realizadas pela nova concessionária: uma nova praça de alimentação, nova ala de check-in, wifi grátis em todas as salas, enfim, ficou muito bom.
Há, porém, alguns pontos que precisam ser levantados. O primeiro deles é o trajeto de Vinhedo ao Aeroporto. Como esse é o segundo aeroporto mais importante do Estado de São Paulo e porta de entrada de muitos turistas internacionais que virão à partir deste ano, vai ficar difícil explicar o que é a perigosa muvuca que se forma ao lado da pista que leva ao aeroporto. À beira da estrada, acontece uma verdadeira feira livre vendendo de tudo: geladeiras velhas, carros, frutas, ferramentas, enfim, um mercado de tranqueiras à céu aberto.
Não estou falando apenas do visual, mas também da falta de segurança para ambas as partes: para as pessoas que frequentam essa feira e para os veículos que trafegam pela rodovia. No que diz respeito à imagem institucional do Brasil, garanto que não fará muito bem para o marketing.
Todo mundo que viaja sabe que comer em aeroporto é uma coisa cara, mas no caso de Viracopos, não precisava exagerar: um absurdo! Mesmo com a nova praça de alimentação e a intensa movimentação de turistas, os preços continuam muito salgados. Pagar quase 7 reais por uma simples coxinha é judiar do bolso dos já esfolados turistas brasileiros...
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