Depois de um tempinho fora, voltei com carga total pro projeto Mochileiro40tao. No inicio do ano, fiz uma longa viagem pela Itália com direito a uma corridinha de 2 dias para a Suíça, mais precisamente, na capital Berna.
De lá pra cá, acabei viajando para Fortaleza e para as serras gaúchas. Um resumo do que posso dar da viagem para a Itália é que vale a pena, apesar do mau humor dos italianos e da instabilidade financeira que passa o País. O local além de ter história esbarrando em você a cada esquina, é muito bonito.
Roma:
Após chegar em Milão, peguei uma conexão e fui direto pra Roma. Chegando no aeroporto Leonardo Da Vinci, peguei um trem (sai de dentro do aeroporto mesmo - segundo andar) direto para a Estação Termini, a principal estação de trem da cidade. O valor do transporte é de 11 euros. Uma dica que dou é ir de Onibus. Demora um pouco mais, mas em compensação você desenbolsa apenas 7 euros. Acredite, 4 euros da pra você comer um lanche no McDonalds.
Em Roma, fiquei no albergue da juventude, perto do parque olimpico. É afastado da cidade, mas perto do Vaticano. Dá pra ir rezar a pé tanquilamente. O albergue é enorme e limpo. O custo da hospedagem é de 20 euros sem café da manhã.
Se você se contentar em beber um capuccino e comer um pão doce, desenbolse mais 1 euro no restaurante do proprio albergue. Como fui no mês de fevereiro, a temperatura é bem baixa, perto do zero grau.
Dicas:
- Leve um cadeado para seu armário. Se resolver comprar no albergue vc vai gastar 5 euros;
- Comece a viajar com um netbook. Usar o computador do local com internet custa 3 euros a hora;
- Esse albergue pede carteirinha, portanto, leve-a sempre.
- Não tem lavanderia;
- O restaurante é simples, mas a comida é boa e barata.
- Lembre-se sempre de comprar o cartão para o ônibus e metrô no próprio albergue, custa 1 euro por 75 minutos de transporte público;
- Não se assuste com o atendimento: o recepcionista tem cara de mal, mas é gente fina.
Firenze:
De Roma, peguei um trem para Firenze, ou Florença. São 2h30 de viagem no trem de alta velocidade. Cheguei por volta das 11 da manhã e fui direto para o albergue. Fiquei no Florence Plus, uma rede de hostels bem moderninha. Os quartos são equipados com TV, banheiro privativo, camas novas, aquecimento na medida e um restaurante bem equipado. Alias, o hostel tem até uma baladinha movimentada no sub-solo.
Como ele estava fechado para limpeza e só poderia fazer minha ficha depois das 15 horas, deixei a mochila no depósito do hostel e fui bater perna pela cidade.
Para quem não se lembra das aulas de história, Florença é a capital do Renascimento. A cidade é linda e você tem muitos museus e opções de lazer.
Atrações imperdíveis:
- Museu Ufficio;
- Catedral Duomo;
- David do Michelangelo;
- Ponte Vechia e seu mercado de jóias e ouro;
- Praça do Museu Ufficio com um monte de estátuas que você só tinha visto nos livros do colégio;
- Mercado Municipal e seus lanches ultra-mega-super apimentados;
- Feirinha de roupas de couro e outros artigos nas ruas ao redor do mercado;
- Fortaleza;
De Florença, você pode pegar um trem e ir conhecer a Torre de Pisa, que fica a menos de uma hora de lá. Vale muito a pena ir para Pisa. A cidade é pequena, bonita, limpa. A atração turistica só é a torre mesmo.
Veneza:
Pegando o trem em Florença, segui para Veneza. Minha previsão era de ficar 3 noites na cidade. Sabia que iria chegar bem no inicio do carnaval, só não esperava que os preços - que geralmente são os mais caros da Europa - seriam tão absurdos assim.
Desci na Estação de Santa Lucia e fui atras de informações. O hostel que peguei ficava numa das ilhas afastadas da Praça de San Marco, daí, iria ter que pegar o ônibus aquático toda hora. Meu susto foi o de constatar que cada hora de busão marítimo eu teria que desenbolsar 6 euros.
Você pode comprar bilhetes multiplos, mas os preços continuam bem altos.
Além disso, o hostel é muto antigo e com mais de 16 pessoas no mesmo quarto. Confesso que me senti um verdadeiro pedreiro trabalhando na construção da Torre de Babel: tinha um representante de cada país dormindo no mesmo local.
Pra variar, um monte de brasileiros estava por la também.
Como vi que iria quebrar o meu planejamento, resolvi conhecer a cidade e verificar se valeria a pena ficar os 3 dias previstos.
Bom, resumo do história: em um único dia conheci toda a cidade, tirei fotos, visitei museus e igrejas e comi kebab. Deu para conhecer, aproveitar tudo, voltar pro albergue, dormir e ir embora na manhã seguinte.
Como disse, era carnaval e a cidade estava abarrotada de turistas. Era dificil andar com tranquilidade por lá.
Valeu muito a pena conhecer Veneza. Um dia ainda volto para lá. Essa é uma cidade que você deve conhecer correndo o risco de que se não fizer, ela poderá desaparecer para sempre.
Esse risco já não corro mais...
Dicas:
- Procure ficar em hotel ou hostel na cidade vizinha, uma ou duas estações de trem antes de Veneza. São bem mais baratas e é o que todo mundo que conhece faz.
- Passe antes em um mercado e abasteça sua mochila com lanches e chocolates. As opções são muitas em Veneza, mas o bolso deve estar bem preparado;
- Em algumas épocas do ano a cidade enche de água, portanto não se assuste em molhar os sapatos;
- Um passeio de gôndola custa entre 80 e 100 euros;
- Há muitas lojinhas perdidas nas vielas com preços excelentes em colares e anéis de vidros Murano;
- Aliás, a ilha de Murano é do lado de Veneza. Vale a pena visitar;
No próximo post vou falar sobre Milão e Berna. Abraços a todos.
Eduardo Sona
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